Tema: O
NATAL E O ANIVERSARIANTE. Nós, trabalhadores
da ultima hora temos buscado caminhar ao lado do mestre, tentando ser melhores
a cada dia. 2018 foi, com certeza, um ano que nos trouxe muitas reflexões,
tanto pelos estudos como pelos recados dos mentores desta casa.
Sabemos que nossa responsabilidade cresce à medida que nos tornamos mais
comprometidos com o bem. Fazer o bem dá trabalho! Disse Jesus: “Se alguém
quiser seguir meus passos, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me''. O
Mestre em diversas ocasiões deixou claro que sempre estaria conosco, podemos
citar: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no
meio deles”. (Mateus 18:20); “Eu sou a luz do mundo; quem me segue
não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. (João, 8,12); “Eis que estarei convosco todos os dias, até o final dos tempos (Mateus 28, 20)”
e por aí vai.. Jesus foi tão importante para a História, que dividiu o calendário:
antes e depois DEle. Por isso contamos os anos a partir de seu nascimento, nos
dois sentidos do tempo linear. Para o Espiritismo, Jesus é “o Caminho, a
Verdade e a Vida”, conduzindo a humanidade para Deus. É também o modelo de
perfeição moral, cujos ensinos vivenciados por Ele e registrados no Evangelho
asseguram, a todos que os seguirem, a conquista da evolução espiritual. No
entanto, Jesus, mesmo na condição de Governador Espiritual do nosso planeta,
precisou de um coração materno para recebê-lo como filho. Foi justamente à
Maria de Nazaré que Deus confiou essa missão. Todas as religiões cristãs
reverenciam, com extremo carinho e profunda gratidão, a figura ímpar de Maria
de Nazaré, a sublime mãe de Jesus. Maria faz parte de um grupo de espíritos
evoluídos que vieram para preparar a chegada de Jesus. Um ser tão cheio de
pureza e amor que recebeu uma das missões mais importantes da existência do
nosso planeta – gerar e conduzir nosso governador planetário. Para
entendermos sobre grandiosidade espiritual de Maria de Nazaré vou contar uma
bela e comovente poesia, extraída do livro “Momentos de Outro” intitulada
“Retrato de Mãe”, psicografia de Chico Xavier pelo espirito de Maria Dolores que
descreve a assistência maternal e efetiva prestada pelo Espírito de Maria a
Judas Escariotes, que se encontrava em região umbralina, cego e solitário,
muito tempo depois da crucificação do Mestre. No final do dialogo com o
discípulo suicida, em grande sofrimento, preso a terrível remorso, a benfeitora
convence-o argumentando com profundo amor: -“Amo-te, filho meu, amo-te e quero ver-te,
de novo, à vida maravilhosamente revestida de paz e luz, de fé e elevação..
Virás comigo à terra, perderás, pouco a pouco, o ânimo violento, terás o
coração nas águas de bendito esquecimento, numa nova existência de esperança,
levar-te-ei comigo a remansoso abrigo, dar-te-ei outra mãe! Pensa e
descansa!..” E Judas, neste instante, como quem esquecesse a própria dor
gigante ou como quem se desagarra de pesadelo atroz, Perguntou: “– quem sois
vós que me falais assim, sabendo-me traidor, sois divina mulher, irradiando
amor ou anjo celestial de quem pressinto a luz?!…”, No entanto, ela a fitá-lo,
frente a frente, respondeu simplesmente: “– Meu filho, eu sou Maria, sou a mãe
de Jesus”. Como podemos ver meus irmãos, Maria é nossa mãe santíssima! Continuando a falar de Jesus sabemos que Ele
nasceu em Belém e morreu no ano 30 de nossa era. O mês e o ano do nascimento de
Jesus Cristo são incertos. A era vulgar, chamada de Cristo, foi fixada no séc. 6
pelo Frei Dionísio, que atribui o Natal ao ano de 754 da fundação de Roma. O
que encontramos no texto evangélico correspondente ao seu nascimento: "..o
nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, prometida por
esposa a José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito
Santo. Mas José, seu esposo, sendo justo, e não a querendo infamar, resolveu
deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu,
em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber
Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de
Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” Ora, tudo isto aconteceu, para que lhe
cumprisse o que fora dito pelo senhor por intermédio do profeta: “Eis que a
virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel
(que quer dizer: Deus conosco). (Mateus, 1, 18 a 23). A história de Jesus, tal
como se processou sua vida, é muito difícil de se reconstituir hoje, porque os
Evangelhos são praticamente a única fonte existente a fornecê-la, e eles
descrevem muito mais o que Jesus vem a significar, após a sua morte para a
Igreja, do que os fatos tal como aconteceram. Pouco ou quase nada se sabe
acerca de sua infância. Lucas limita-se a dizer que "...crescia e se
fortalecia cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre Ele".
(Lucas, 2, 40). Narra-se que certa vez, na Páscoa, quando contava 12 anos, seus
pais o perderam, reencontrando-o só após três dias "...assentado no meio
dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos que o ouviam admiravam a
Sua inteligência e respostas". (Lucas, 2, 46 e 47). Contava trinta anos
quando começou a pregar a "Boa Nova". Compreende a sua vida pública
um pouco mais de três anos (27 a 30 da era cristã). Utilizou-se, na sua
pregação, o apelo combinado à razão e ao sentimento, por meio de parábolas
ilustrativas das verdades morais. Jesus, embora não tenha deixado nada escrito,
é o modelo enviado por Deus para nos ensinar a lei do amor. A sua vida de
obediência ao Pai, renunciando a própria vida, deve constituir-se, para todos nós
cristãos, um estímulo constante à prática do bem na Terra. O Mestre é, para nós
espíritas, a luz maior a nos guiar no mundo. A maior prova disso é a pergunta
feita por Allan Kardec aos espíritos reveladores, no Livro dos Espíritos na
questão 625: “Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe
servir de guia e modelo?”. Os espíritos responderam simplesmente: “Vede Jesus”.
O eminente espírita paulista e escritor de inumeráveis obras espíritas,
professor José Herculano Pires, afirma em seu livro “O infinito e o finito”: “Os
grandes mestres já trazem a vocação de ensinar ao nascer. E por isso costumam
ensinar desde cedo. Jesus, ainda menino, quando os outros estavam aprendendo, já
ensinava aos doutores do Templo em Jerusalém. Fatos semelhantes ocorreram com
muitas criaturas geniais em todo o mundo. Mas não há registro positivo de
alguém que fizesse de toda a sua vida, desde o ato de nascer até a morte, uma
lição incessante. Este é um dos fatos que destacam o Mestre Supremo entre todos
os mestres, que caracterizam o Gênio dos gênios.” Seus ensinos brilham no mundo
tal qual farol gigantesco indicando o verdadeiro caminho para a paz e para a
felicidade. Quanto ao natal podemos
dizer que o Natal é uma festa de aniversário, aniversário de Jesus, porém muitas vezes é comemorado sem a
presença do aniversariante. Por incrível que pareça isto acontece normalmente,
inclusive entre pessoas que afirmam ser cristãs. Toda festa de aniversário a pessoa mais
procurada e mais requisitada é o aniversariante. Para o aniversariante se
guarda o melhor lugar na mesa, o primeiro pedaço do bolo, depois os presentes
chegam e são entregues com direito a um abraço, beijos e felicitações. Em
geral, o aniversariante veste a melhor roupa e fica aguardando a chegada dos
convidados. Depois, todos cantam os "parabéns", batem palmas e tudo
se transforma em festa. Mas no Natal, que é o aniversário de Jesus quase sempre é diferente. A situação costuma ser tão decepcionante que
muitos sequer sabem o nome do aniversariante. Lembram do Papai Noel, do
panetone, das bebidas, da leitoa, do peru, da rabanada, das frutas típicas, dos
presentes, mas se esquecem de convidar ou ignoram aquele que deveria estar em
primeiro lugar na festa. Meus irmãos,
Jesus foi o guia e modelo que encarnou na terra a fim de nos tirar da infância
espiritual e nos trazer para a responsabilidade da lei de amor e de caridade. O
natal em seu melhor significado é o dia que Jesus nasce para nós. Porém este
dia pode ser qualquer dia. Isso mesmo! Para Paulo de Tarso, foi na estrada de
damasco, para mim foi o contato com o espiritismo e para cada um de nós o natal
foi ou será num dia diferente, no dia em que acordarmos para a realidade da lei
de amor que Jesus nos traz, quando encontramos com Jesus, quando o Mestre nasce
para nós. Aproveitemos a noite do dia 24 para o dia 25, quando até mesmo os
corações mais embrutecidos estão mais suavizados devido a atmosfera de harmonia
que normalmente nos envolve. Os
espíritos bondosos costumam agir na noite de natal terrena para nos brindar com
boas energias de renovação. Quando seu natal chegar meu irmão, quando Jesus
nascer para você lembre-se: você
não vive mais, mas o cristo que vive em ti!
Encerro nossa palestra-conversa deste ano com a leitura
do texto ditado pelo Espirito de Emmanuel, para o abençoado médium Chico Xavier
que nos diz: “A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo,
na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno,
diante dos nossos compromissos com o Tempo. Projetam-se anualmente, sobre a
Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos
corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em silêncio, à
ascensão de todos os recursos para o bem supremo. A recordação do Mestre
desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade. Não mais o estábulo simples, nosso próprio
espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz... Santas alegrias nos
procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico. Natural o tom
festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos
olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante
o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram
temporariamente da comunhão fraternal. E o ensejo de novas relações, acordando
raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos
legou. E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando
atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco,
restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em
obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem
necessárias. É o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de
serviço edificante, através da visita aos irmãos mais sofredores do que nós
mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no
progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos
uns aos outros”. Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim
aparece o Ano Novo à nossa vida. O aniversário de Jesus precede o natalício do
Tempo. Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia. Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade
Universal. O primeiro renova a alegria. O segundo reforma a responsabilidade. Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de
pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido
em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da
Sabedoria e do Amor. Não nos esqueçamos. Se Jesus não nascer e crescer, na
manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós". Que Jesus nos conceda a cura
do corpo e da alma! Paz e Luz para todos!
Fonte: http://www.oconsolador.com.br/ano7/343/especial.html
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