Falemos sobre O DESPERTAR DA
CONSCIÊNCIA. Segundo o dicionário Despertar significa “fazer sair ou sair do
sono, do estado dormente; acordar, espertar” e CONSCIÊNCIA significa
“sentimento ou conhecimento que permite ao ser humano vivenciar, experimentar
ou compreender aspectos ou a totalidade de seu mundo interior”. Enfim Despertar
é um movimento de evolução da consciência que parte de um estado de acomodação
e caminha em direção a um estado maior, de maior amplitude, profundidade,
complexidade, inteligência, criatividade e beleza. Diga-me: você é daquelas
pessoas que pensam demais, desejam demais, buscam demais, tem uma mente
inquieta e esquece-se de olhar para si mesmo, que não se conhece? Só posso te
dizer que você não é o único e tudo isso é compreensível, afinal, fomos
estimulados, desde que chegamos a esse planeta a competir, a conquistar e a lutar
para deixar a nossa marca no mundo, pois é isso que todos esperam de nós.
Nascemos e crescemos ouvindo de nossos familiares como é importante ter uma boa
profissão, ganhar bem, ser bem sucedido e por aí vai. Poucos pais conhecem
verdadeiramente a alma de seus filhos, é tanta responsabilidade em encaminhar a
prole que os genitores acabam criando uma imagem destorcida do ser que eles
receberam no seio da família. Ouvimos o tempo todo: “Pense grande, seja
perfeito, seja importante, tenha dinheiro e com isso surgem nossos traços de
vaidade estimulando ilusões e mais ilusões, nos afastando do nosso verdadeiro
EU. Sem contar as necessidades provocadas pelo orgulho, afinal, você precisa
manter-se perfeito dentro dessa projeção criada para você para ser aprovado por
todos. A pressão é muito grande e, na maioria das vezes, ficamos doentes do
corpo e pior, da alma, muitas vezes trazendo um vazio imenso que chega doer.
Nem sempre as pessoas fazem o que querem; nem sempre querem o que fazem. A
criança gostaria de ficar brincando. Os pais impõem-lhe a escola, em seu
próprio benefício. O doente não tem nenhuma disposição para internar-se no
hospital. Inadiável, porém, a cirurgia para cessar o mal que se agrava. O
operário preferiria o clube. Impossível. A família depende de sua atividade profissional.
Como podemos analisar, nossa vida é
realmente muito complexa. Fernando
Pessoa escreveu: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”. Dores e lutas, trabalhos e esforços a que
somos chamados na Terra, desde o simples varrer de uma casa às funções mais
complexas, tudo vale a pena,
se desenvolvermos em nossa alma a grandeza necessária para enxergar a
oportunidade de fazer sempre o melhor. A alma se alimenta de presença e
consciência, elementos quase nunca acionados em nossas ações, sabem por quê?
Porque nunca estamos presentes e conscientes dos nossos atos. Na grande maioria
das vezes, ligamos o piloto automático nos lançando no futuro através de
idealizações, pensamentos e sonhando com as condições adequadas para sermos
felizes. O ‘pensar’ humano é um veículo que conduz o homem ao futuro usando
combustíveis do passado. Tudo que
vive dentro da gente, tudo
que não resolvemos no passado, pendências de vida que vamos empurrando para “debaixo
do tapete” muitas vezes insiste
em protestar o tempo todo em busca de soluções e produzindo desconfortos. Por
isso é que pensamos incansavelmente, por isso negamos o presente e nos
refugiamos no futuro, fazendo planos e criando metas para nossas vidas. Poucos
encaram as feridas emocionais, poucos tentam interpretar as informações que
emanam do inconsciente e permitem que se dissolvam no confronto com a
realidade. O único lugar que você pode estar é no aqui e agora, ou seja, nesse
momento, olhando para aquilo que estiver fazendo, mantendo-se presente no
presente e sentindo o que precisa sentir, sem lutar ou fugir de nada; qualquer
fuga desse instante representa uma fuga da própria realidade e, da mesma forma,
uma fuga de si mesmo.
Conta-se que alguém
perguntou a Bokujo, um grande Mestre Zen: – Qual é a sua senda? Como
você conseguiu se iluminar? Então
Bokujo respondeu: – Quando eu estou com fome, eu como; quando estou
com sono, eu durmo… E isso é tudo. O homem achou estranho.
Disse então: – O que você quer dizer com isso? Eu também como e
durmo e nem por isso alcancei a iluminação. Bokujo disse: – Quando você está comendo, ao
mesmo tempo, estas fazendo muitas outras coisas e quando está dormindo,
comporta-se da mesma forma. Eu, porém, faço tudo isso com absoluta presença,
consciente de cada movimento. Meus irmãos, vivemos
ADORMECIDOS e precisamos DESPERTAR. Suspeita-se
que a causa desse sono profundo em que vive a humanidade é a fascinação,
geralmente por coisas materiais. Hoje em dia as pessoas sabem o preço de tudo,
mas não sabem o valor de nada. A vida é feita de muitas trocas. Necessitamos de
algumas coisas. Adquirimos bens. Saber o preço é quase uma condição para viver
e conviver. O mundo dos negócios é hábil em colocar preços. Porém, quando se
trata de saber o valor mesmo, nem sempre temos critérios. O preço estabelecido
nem sempre é coerente com valor. Por exemplo, quanto vale uma vida? Certamente
a vida vale mais do que o mundo. E o valor de uma amizade? O valor da saúde, o
valor da paz. O que mais significativo não tem preço. Simplesmente tem valor. O
preço pode favorecer as trocas; o valor inspira o inatingível. Muitos necessitam
perder alguém para saber qual o valor que tinha. Outros, no entanto,
intensificam as relações e os gestos pois sabem do imenso valor. Se você não
souber o preço disso ou daquilo, sem problema. Mas nunca deixe de saber o valor
daquilo que o dinheiro não compra. As
pessoas estão fascinadas ou encantadas por todas as coisas materiais da vida
mas se esquecem-se de si mesmas, de sua própria vida. Com a era das mídias
sociais, celular e etc isso se agravou. O primeiro passo para o despertar de
nossa consciência é entender e aceitar que estamos adormecidos para as coisas
do espirito. Claro que entender e aceitar que estamos adormecidos é algo muito
difícil, porque normalmente estamos convencidos de que estamos bem despertos.
Quando um homem compreende que está adormecido ou “dormindo”, inicia então o
processo do autodespertar. O processo de despertar pode ser muito desafiador,
pode ser enganador e pode ser lindo, tudo ao mesmo tempo. Você sabe que está
passando por um processo de despertar espiritual: - quando você começa a
questionar coisas que jamais havia questionado antes, desde coisas corriqueiras
que sempre te incomodaram mas você nunca parou para pensar até a situação do
planeta em que vivemos; - quando você começa a questionar por que está aqui na
Terra; - qual o significado da sua vida; - o que é que deveria estar fazendo
agora; - o que você não está entendendo das lições que a vida te expõe; -
quando todas as velhas crenças não parecem mais ser verdadeiras e as coisas que
você mantinha com tanto afeto, agora parecem memórias do passado, coisas do
passado; - quando as coisas que costumavam ser sonhos, objetivos e desejos não
têm mais importância, mas você não sabe o que importa. Conforme vamos
despertando e continuando nossa jornada espiritual, nos tornamos mais
confortáveis dentro de nossas novas crenças e ideias e menos preocupado com a
maneira que amigos e familiares enxergam esse despertar, ou seja a opinião dos
outros pertencem aos outros. Despertar é isso, é deixar de ser quem não somos e
voltar a ser quem nunca deixamos de ser, é deixar-se fluir. Despertar é
desapertar, é se libertar do aperto, é despentear a ilusão, é estar esperto,
perto de si, fluindo na onda da verdade. O despertar da consciência é
quando você “acorda” dentro do corpo e aceita seguir a estrada de perguntas que
ninguém, além de você mesmo, pode responder. Allan Kardec, o grande responsável
pela Codificação do Espiritismo, perguntou aos sábios do espaço ONDE ESTÃO ESCRITAS AS LEIS DE DEUS. E
eles responderam: NA
CONSCIÊNCIA. Dessa forma, todos os seres humanos trazem consigo,
esculpidas na própria consciência, as Leis Divinas. Todavia, embora estejam
escritas, nem todos conseguimos ler e interpretar essas Leis e principalmente, praticá-las.
Para isso é necessário o desenvolvimento do senso moral. Essa conquista é fruto
do esforço pessoal, do estudo, da meditação, dos pensamentos nobres. O
despertar da consciência é efeito natural do processo evolutivo, e essa conquista
permitirá ao ser avaliar fatores profundos como o bem e o mal, o certo e o
errado, o dever e a irresponsabilidade, a honra e a desonra, o nobre e o
vulgar, o lícito e o irregular, a liberdade e a libertinagem. Mas não há despertar da consciência sem dor. As pessoas
farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar sua
própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim
por tornar consciente a própria escuridão. Encarar a própria alma é algo temido por muitas
pessoas, ninguém gosta de mexer no que está escuro dentro de si mesmo. Muitas
vezes o medo nos coloca as coisas maiores do que elas são na verdade. Assumir
os próprios defeitos e falhas é muito doloroso, mesmo que seja apenas para nós
mesmos. Conseguir enxergar e aceitar verdades difíceis a nosso respeito pode
ser doloroso no início, mas ao saber de nossos limites, fraquezas e medos,
conseguimos ajustar nosso comportamento e mudar nossa realidade e a forma como
sentimos tudo ao nosso redor. Para alcançar o nível mais elevado do despertar é
preciso primeiramente meditar e encarar o seu lado escuro, encarar os instintos
que chamamos de pecado, vaidade, ganância e aceitar nossas falhas com
humildade, para que possamos entender nossa alma. Muito se diz hoje sobre ouvir a alma, mas
você sabe como isso funciona? A alma fica oculta quando guardamos nossos
instintos e o que realmente gostamos e queremos por questões sociais, morais,
familiares ou religiosas, são nossos desejos centrais. Vou citar um exemplo
interessante: Joaquim aprendeu que deve
trabalhar, estudar, formar uma família, pensar no futuro e seguir sua religião,
juntamente com sua família. Mas os olhos de Joaquim brilham e ele solta um leve
suspiro quando pensa em liberdade, viagens, e relacionamentos passageiros que lhe
proporcione apenas alegrias momentâneas e nada que tire sua liberdade. Mas Joaquim
não seria aceito por seu círculo social se virasse uma pessoa que vive viajando
e tendo relacionamentos curtos. E a carreira? Como seria? Como Joaquim faria
para se sustentar em uma vida assim? É aí que a alma é aprisionada. Joaquim
quer ver o mundo, mas ele tem contas para pagar e uma família para sustentar. O
que a maioria não entende é que não é preciso largar tudo feito um maluco e ir
em busca somente da sua felicidade, sem pensar nas consequências e na família,
mas é preciso entender quem você realmente é. Nesse caso específico do Joaquim,
uma pessoa assim é alguém que preza muito pela liberdade e sente vontade de
conhecer muitas coisas diferentes. Quando todas as vontades da alma são
reprimidas, começam a aparecer os problemas de saúde e emocionais. Mas pior que
os problemas de saúde, é o apego as doenças, pois elas trazem benefícios, como
por exemplo, licenças médicas prolongadas que permitem que nesse caso a pessoa
tenha a liberdade que tanto quer, e também a desculpa para a inconstância nos
relacionamentos, pois joga a “culpa” de seus comportamentos na doença e
intimamente se sente culpado de verdade, criando um ciclo de negatividade ao
redor de si mesmo. A vida vai ficando bagunçada e tudo vai perdendo o sentido. Seguindo esse mesmo exemplo do Joaquim, mas
vendo da perspectiva de um encontro real com sua alma, como você seria? Ao se
assumir, não existe a necessidade de agredir, brigar ou ter que convencer
ninguém para viver o que realmente quer. A alma expressaria sua felicidade e
satisfação em realizar seu estilo próprio de vida como lhe convém. Procuraria
uma profissão onde pudesse viver sua liberdade e seria muito bem sucedido, pois
a alma sabe fazer bem o que ama, e geralmente se destaca com louvor quando é
ouvida. Seu sucesso falaria mais alto que o preconceito e não seria necessário
se afastar de ninguém. Seu poder positivo de atração, traria para perto pessoas
com ideias e vontades parecidas e a alma se sentiria satisfeita e feliz. Cada
alma tem suas vontades e limitações. No caso do Joaquim, essa alma
provavelmente seria um excelente profissional na área de turismo, um piloto de
avião, ou comissário de bordo e seria muito bem reconhecido, pois ama viagens e
conhecer lugares. Ao se entender, não mediria esforços para conquistar um lugar
em uma profissão e em um estilo de vida que o fizesse feliz. Quando estamos
realmente felizes, contagiamos tudo, atraímos positividade e pessoas que estão
vibrando na mesma frequência positiva. Somos capazes de anular qualquer
negatividade e até mesmo nos curar de doenças graves, pois a positividade não
nos permite entrar em um círculo de pessimismo e medo. Uma consciência desperta é capaz de entender
que é responsável apenas pela própria evolução, compreende que deve aceitar as
outras almas como elas são, e as aceita realmente. O despertar nos permite
viver apenas no tempo presente, aproveitando cada momento, olhamos tudo o que
está acontecendo agora, conseguimos saborear uma refeição e pensar apenas no
momento da refeição e não ficamos ansiosos pelos afazeres do dia ou amargurados
com lembranças e preocupações. Desacelere meu irmão, sinta a vida, existem
inúmeras oportunidades esperando por sua alma na imensidão de possibilidades
que o universo está disposto a compartilhar com você. Outro detalhe importante, nosso corpo é um
templo da nossa alma, que nos guia, nos protege; e nosso eu superior é uma
centelha divina imortal, somos seres vindos à Terra com a missão de obter
conhecimento, desenvolver virtudes e extinguir de dentro de nós o que não é
saudável. Tem um Provérbio aborígene
que diz: “Somos todos visitantes deste
tempo, deste lugar. Estamos só de passagem. O nosso objetivo é observar,
crescer, amar… E depois voltamos para casa.”
Devemos compreender que a nossa estadia pela Terra – que
chamamos de vida - não é mais que um rápido curso em busca da evolução. Quando
a nossa alma está em paz, em harmonia com a nossa missão na Terra, tudo caminha
tranquilo, feliz e saudável. O conflito aparece quando somos atraídos
para fora da senda traçada pela alma, fruto dos nossos desejos terrenos. O
Despertar da Consciência é a compreensão da unidade das coisas. É a compreensão
de que o divino é o único conhecedor das nossas necessidades e dos ditames da
nossa alma. Este despertar também nos dá a certeza de que, por mais doloroso e
trágico que possam parecer alguns acontecimentos do mundo, é fundamental
compreendermos que eles são apenas instrumentos usados para a evolução do homem
e que nem mesmo o infortúnio age sob a intervenção de certas leis, que nos
estimulam a evolução. Santo Agostinho,
na questão 919 de “O Livro dos Espíritos”, nos convida a refletirmos sobre o
conhecimento de nós mesmos. Na comunicação ele ressalta ser importante esse
fator para podermos colocar em prática o processo de reforma interior. Quando
perguntado um meio prático para o ser humano melhorar-se, Santo Agostinho cita a frase
“Conhece-te a ti mesmo”, atribuída ao filósofo
grego Sócrates. E em seguida nos diz como conseguiu tal feito: “Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra:
ao fim do dia , interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera
e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera
motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o
que em mim precisava de reforma.” Portanto, pare e reflita.
Entenda a sua consciência, pois ela é a Justiça que te condena quando está
confusa e deturpada. Perceba seus erros e proponha-se a repará-los de forma
humilde, porém resiliente. Para adquirir o autoconhecimento é necessário entender
os seus desejos e os seus limites. Pergunte-se: o que realmente eu quero? O que
contribuirá com a minha evolução? E dentro do livre-arbítrio, quais os limites
que eu posso chegar, ou seja, o que poderá estar fazendo mal ao meu corpo, ao
meu espírito e principalmente a meu irmão próximo. Pelas leis divinas,
nossa felicidade e paz, as encontraremos quando plantarmos felicidade e paz nos
corações alheios. É da lei universal que é dando que se recebe. A mão que
oferece flores retém o perfume, mas aquela que atira lixos e detritos guarda a
sujeira e o mau cheiro. A escolha sempre será nossa. Outro aspecto importante para
perguntar a si mesmo é “quais são meus valores e preceitos?” A partir disso é
possível entender a inclinação moral de suas escolhas e movimentar-se a mudança
e reforma. O ponto principal de como chegar a ideia da expressão “Conhece-te a
ti mesmo”, abordada por Santo Agostinho no Livro dos Espíritos, é de entender a
unidade e a ligação que o presente e o futuro possuem. Pois, você é senhor de
si mesmo e de seu destino quando utiliza o livre-arbítrio para tomar uma
decisão. Você pode se conhecer e mudar. Está nas escolhas e em sua própria
consciência a habilidade de melhorar-se. Apesar de ser um processo gradual,
refletir sobre algo hoje significa não errar sobre isso amanhã. Reforme-se,
“Conhece-te a ti mesmo”. Na epístola de Paulo
aos Efésios, capítulo 5, versículo 14, lemos: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e
o Cristo te esclarecerá. A quem se dirigirá o Apóstolo? Quem são os
que dormem? Observando a grande massa que se afirma religiosa, a caminhar como
se sonâmbula fosse, simplesmente conduzida, podemos entender que as palavras de
Paulo de Tarso se referem ao homem que vive na Terra, ou seja, a nós. A esse
homem que ouve e fala em Deus, em fé e espiritualidade, mas respira a estranha
atmosfera de um pesadelo. O homem que, apesar de ouvir os ensinos do Cristo,
acusa dificuldades no seu entendimento e na sua aplicação. A criatura que se
encanta com a poesia das letras do Evangelho mas depressa as relega ao
esquecimento. É que o coração e a mente não cedem ao convite. Incapazes de
analisar, portanto de compreender, dormem amortecidos. Os estudiosos que se
referem à questão da consciência no homem afirmam que ele passa a maior parte
de sua vida em estado de sono. Nesse estado, ele vive no mundo qual um robô,
conforme as regras que lhe são impostas. Convenhamos, nem sempre equilibradas.
A sua opinião depende do que pensam os outros. Ele assume esta ou aquela postura
face à tradição. Cultiva hábitos sem mesmo saber por quê. Em todos os tempos o
homem tem sido informado da necessidade de acordar e dos perigos que o sono
representa. Nos Evangelhos de Lucas e de Mateus encontramos as advertências de
Jesus: Por que estais
dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação. E:
Então, nem uma hora pudestes
velar comigo? A ideia de despertamento não é, portanto,
novidade. Conta-se que, certo dia, perguntaram a Buda: O senhor é Deus? E ele
respondeu: Não. Então, é um
anjo, afirmaram. Ele voltou a esclarecer: Também não. E por que é tão nobre, tão puro e
fulgurante? Indagaram. Calmamente ele disse: Porque estou desperto.
Despertar é começar a pensar em si mesmo, o que faz, o que deseja, quais os
propósitos que almeja atender em sua vida e a que finalidades se destinam. É
urgente, assim, examinar-se e realizar o esforço pessoal para se levantar do
estado em que se encontra, permitindo-se plenificar pela luz que emana do
Cristo." Que Jesus nos conceda
a cura do corpo e da alma. Paz e Luz para todos!
Fonte: http://www.correioespirita.org.br/categorias/artigos-diversos/1501-se-a-alma-nao-e-pequena
http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1671&let=&stat=0
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