Hoje falaremos um pouco sobre a INFLUÊNCIA DOS ESPÍRITOS EM
NOSSA VIDA: Não podemos negar que somos seres altamente influenciáveis e
ao mesmo tempo influenciadores. Isso
mesmo, nós somos influenciados com as atitudes e julgamentos dos outros, seja no
ambiente de trabalho, no nosso lar, entre amigos, etc, mas também influenciamos as outras pessoas. Você já parou para pensar como nosso estado
de humor pode mudar a qualquer momento?
Estamos bem, mas basta alguém fazer ou dizer algo que nos desagrade que
logo “fechamos a cara”. Daí podemos
dizer que estamos todos interligados, pois não há duvidas que todos nós, a todo
o momento, sofremos algum tipo de influência externa que altera em menor ou
maior grau nosso comportamento. Isso
ocorre porque somos REATIVOS, ou seja, reagimos aos estímulos, ora estamos na
defensiva, ora na ofensiva. Já nosso
Querido irmão e Mestre JESUS era ATIVO, ou seja, Ele agia. Sendo Ele um
espirito de alta hierarquia espiritual Ele tinha a segurança suficiente para
não se deixar levar pelos erros dos outros. Ele agiu unicamente de acordo com
Seus princípios. Apesar de sabemos que estamos longe de sermos ATIVOS, como o
Mestre, até porque o assédio de influencia externa é constante, podemos, desde já escolher por quais pessoas
ou sentimentos nos deixaremos influenciar. Basta mudarmos nosso foco, nosso
olhar. Para um melhor entendimento sobre
o tema desta noite, podemos ler no LIVRO DOS ESPÍRITOS, Capitulo 9 que fala
sobre a INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPORAL. Vamos ler na Questão 456: Os
espíritos veem tudo o que fazemos? Resposta:
Podem ver, pois que
constantemente vos rodeiam. Cada um, porém, só vê aquilo a que dá atenção. Não
se ocupam com o que lhes é indiferente.” Esta questão nos remete a outro
ensinamento que é uma lei universal, os semelhantes se atraem. Na física
aprendemos que os opostos se atraem, entretanto, existe no universo a lei em
que o semelhante atrai o semelhante, e isso se chama LEI DE AFINIDADE e por
isso os espíritos só darão atenção ao que lhes for interessante, ao que eles se
afinaram conosco. Assim, um jogador atrairá espíritos que, quando encarnados,
adoravam uma jogatina. Alcoólatras atrairão espíritos que gostavam de uma
bebida alcoólica e assim sucessivamente com drogados, fumantes, assassinos,
religiosos etc. Agora prestemos atenção na próxima pergunta - questão 459 – Os espíritos influem sobre nossos
pensamentos e nossas ações? Resposta: Muito mais do que imaginais. Influem a tal
ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem. Sem dúvidas, muitas
vezes são os espíritos que nos dirigem, e nem nos damos conta disso. Sendo desde pequeninas coisas que fazemos no
dia-a-dia, situações profissionais, familiares, de ordem emocional,
empresariais até decisões governamentais.
Os bons Espíritos nos convidam ao bem, nos sustentam nas provas
da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação; os maus nos
convidam ao mal: é para eles um prazer ver-nos sucumbir e cair no seu estado. E aí vem a pergunta: Então quer
dizer que somos meras marionetes nas mãos dos espíritos? Somos fantoches
manipulados pelo mundo espiritual? E a resposta é: Claro que NÃO. Só e somente
só se assim o quisermos. Somos acima de tudo INDIVIDUALIDADES, temos nosso
LIVRE ARBÍTRIO. Nós ESCOLHEMOS nossas companhias, nossos pensamentos, nossos
sentimentos. Assim como na Terra que nos preocupamos com quem nossos filhos
andam, que programas assistem que livros leem, pois tudo isso os influencia - para
o bem ou para o mal - assim acontece NATURALMENTE entre nós e a espiritualidade
pelo simples motivo que somos iguais. Hoje estamos do lado e cá.. amanhã
estaremos do lado de lá. Jesus Cristo nos alertou: “ORAI E VIGIAI.” Acredito que orar todos sabemos mas será que sabemos
vigiar? Exatamente a que se referiu Jesus quando disse para que vigiemos? Ele foi
claro ao dizer que devemos vigiar nossos pensamentos, nossos sentimentos. Somos
os ÚNICOS que podemos efetivamente nos fazer bem ou mal. Vale lembrar: Ninguém tem o poder sobre nós a
não ser nós mesmos. Ninguém nos faz mal. Podem no máximo SERMOS INFLUENCIADOS
para isso ou para aquilo, mas somos os SENHORES ABSOLUTOS de nossa vontade e
consequentemente OS ÚNICOS RESPONSÁVEIS por nossas ações. É perfeitamente comum e faz parte da Natureza
Humana que procuremos colocar a culpa pelos nossos fracassos, pelas nossas dores
em algo externo a nós. É comum ouvirmos:
“Agi assim, pois sou muito pobre, tenho ódio porque o que ele fez é muito
grave. Não faço caridade, pois são um bando de aproveitadores. Minha casa está
um caos porque há obsessores rondando por lá.” E por aí a gente vai se
enrolando, adiando nossa reforma intima. Continuemos... Se nas duas perguntas
anteriores do Livro dos Espíritos a que me referi poderia parecer que estamos abandonados
quanto à investida de espíritos, vamos à Questão 469 - Como se pode neutralizar a
influencia dos maus espíritos? Resposta: Praticando o bem e pondo em Deus toda
a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e
aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às
sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a
discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai
especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo
lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a
dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. Diante
dessa resposta, acredito que uma boa tática para escolhermos nossas companhias
espirituais é tendo bons pensamentos, boas conversas, bons sentimentos, boas
ações, muito estudo, atitudes indicadas incansavelmente nas mensagens recebidas
por Chico Xavier. Exemplifiquemos uma
situação de influência externa... Imagine um homem que tem muitos amigos e que
todo final de semana se encontram para beber. Isso todo final de semana, tanto aos
sábados, como aos domingos. No começo o
que parecia ser uma confraternização inocente, se torna um vício. Pois bem. Esse
homem, num determinado momento, por influencia da esposa começa a “faltar” a
esses “compromissos” de final de semana, o que acontece? Os amigos de bar
passarão em sua casa e insistirão para que esse homem vá para o bar. Se a vontade de ficar em casa com a família
e parar com a bebedeira for forte o suficiente, ele permanece em casa, senão,
será influenciado pelos amigos. Vocês acreditam que esses amigos do bar são os
inimigos? NÃO! Eles encontraram ECO dentro dele para o convite. Ele TEM
SINTONIA com os amigos do BAR e é isso que deve ser combatido INTERNAMENTE. Bom, e se vocês acham que os amigos do bar
são os únicos que o influenciarão para que permaneça no vicio, estão enganados.
O assédio é muito mais intenso pois os Espíritos afins, aqueles que permanecem
necessitados dos gozos terrenos, dos vícios mundanos mesmo do lado de lá, esses
também o influenciarão em pensamento para que continue bebendo (pois assim eles
sugam seus fluidos e “bebem” junto). Vocês acham que Madre Tereza, Gandhi ou Chico Xavier não
passaram por essas influências? Para que
possamos refletir sobre essa influência sofrida por esses mestres espirituais,
vamos ouvir o que Chico Xavier tem a nos contar: "Eu já sofri, meu filho,
o assedio de muitos espíritos que, de todas as maneiras, tentaram comprometer a
tarefa do livro por nosso intermédio; os Bons Espíritos, Emmanuel, sempre
estiveram comigo, mas nunca me isentaram das lutas que são
minhas...Houve época em que o assedio
deles, dos espíritos infelizes, durava semanas e até meses; eles queriam
que eu abandonasse tudo... Ora, deixar tudo para fazer o que? Colocavam ideias estranhas na minha cabeça,
deitava-me e levantava-me com elas, mas eu não podia parar... Perguntava a
Emmanuel, ao Dr. Bezerra, se alguma coisa poderia ser feita, porque eu não
estava aguentando; eram perturbações no espírito e sinais de doença no corpo,
doenças-fantasmas evidentemente, dores por todos os lados, um pavor
inexplicável da morte... Eles me diziam
que eu tivesse paciência, porque, com o tempo, tudo haveria de passar. Mas não passava... Às vezes, para mim,
um dia parecia uma eternidade. Então,
não me restava alternativa, a não ser continuar trabalhando sob aquela pressão
psicológica tremenda. Escutava espíritos perturbadores gargalhando aos
meus ouvidos, me ironizando, e eu já estava na mediunidade havia um bom
tempo!... Na hora do serviço da psicografia, eles desapareciam, mas depois,
voltavam. Eu não podia viver em transe: tinha que cuidar da vida. Apanhei muito dos espíritos
inimigos da Doutrina, não a socos ou pontapés, mas a alguma coisa
equivalente... Não foi fácil. Somente
a custa de muita oração e trabalho na caridade
é que fui me desligando naturalmente daqueles pensamentos. Não pensem que tudo
para mim, na mediunidade, tenha sido um mar de rosas; por vezes, eu me sentia sitiado - de um lado, a incompreensão dos
encarnados e, de outro, o assedio
espiritual que, em verdade, em maior ou menor grau, todo médium experimenta.
" E prosseguiu: "Já conversei com
muitos companheiros de valor na mediunidade que estavam estreitamente
vampirizados pelos espíritos, que a eles pareciam colados, como se estivessem
sugando a sua energia mental... Não é
brincadeira. Os espíritos, em maioria, quando deixam o corpo, ficam por aqui
mesmo. Poucos são os que acham o caminho para as Dimensões Mais Altas... O
médium que não persevera na tarefa e que, doente como estiver, não procura cumprir
com os deveres acaba anulado pelos seus desafetos invisíveis de outras vidas... Emmanuel me perguntava: -
"Chico, o que é que você tem?" Eu respondia a ele: - "Estou triste, deprimido..." Então, vamos trabalhar - me respondia -,
porque, se não trabalhar, eu não posso ficar pajeando você... "Foi assim que eu me habituei a trabalhar quase
sem nenhum descanso. Como é que eu ia parar?! Certa vez, os
espíritos que me assediavam me levaram a ficar de cama: comecei a tremer, ter
febre alta, e
não era doença nenhuma. Ainda bem que, de modo geral, a Humanidade vive alheia
a influencia mais incisiva dos espíritos obsessores, oferecendo obstáculos à
sintonia com eles, pois, caso contrário, a casa mental dos homens seria
invadida... Por este motivo, explica Emmanuel, os médiuns necessitam de vigilância dobrada.
Chico dizia com humor: Hoje, eu já me sinto um tanto mais calejado - as cicatrizes são tantas que os espíritos
não encontram mais lugar para bater..." De tudo que falamos hoje sobre a influência dos espíritos em
nossa vida podemos concluir que: 1) A causa do mal está em nós próprios, e os
maus Espíritos apenas se aproveitam de nossas tendências viciosas, nas quais
nos entretêm, para nos tentarem; 2) Cada
imperfeição é uma porta aberta às influências externas; 3) Tudo o que possamos
fazer para afastá-los será inútil, se não lhes opusermos uma vontade
inquebrantável na prática do bem, com absoluta renúncia ao mal; 4) É contra nós mesmos que devemos dirigir os
nossos esforços, e então os maus Espíritos se afastarão naturalmente, porque o
mal é o que os atrai, enquanto o bem os repele; Encerro esse estudo com uma
mensagem do líder religioso indiano Sathya Sai Baba: “Nós nos tornamos aquilo
que contemplamos. Através do pensamento constante, um ideal fica impresso em
nosso coração. Quando fixamos sempre nossos pensamentos no mal que os outros
fazem, nossa mente fica poluída pelo mal. Quando, ao contrário, fixamos nossa
mente nas virtudes ou no bem-estar dos outros, nossa mente é purificada do mal
e acolhe somente bons pensamentos. Nenhum mau pensamento pode penetrar a mente
de uma pessoa totalmente dedicada ao amor e à compaixão. Os pensamentos que
cultivamos modelam nossa natureza; junto com os outros, eles também nos
afetam.” Que JESUS nos abençoe e nos proteja e que cada um de nós tenha a
CORAGEM e a FORÇA para se guiar apenas por seus ensinamentos.
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