O
tema escolhido para esse mês é
JESUS,
que além
de ser o
homenageado pelo nosso grupo, afinal você está na Casa do Mestre é
também o guia que nos conduzirá
até Deus, porque
Ele é o caminho, a verdade e a vida, ninguém chega ao Pai senão
por Ele.
O objetivo deste estudo é analisar a vida do
Mestre
Jesus, no sentido de melhor compreender a nobre missão desse
Espírito de luz diante
da nossa evolução
neste
planeta de
provas e expiações.
Jesus
é muito mais do que esses filmes que assistimos todos os anos, no
natal quando ele nasce e na Pascoa, quando ele é crucificado e
morremos de chorar de ver o sofrimento dele. Vamos acordar para a luz
meus irmãos, a hora é chegada. Iniciemos
entendendo o significado do nome Jesus (de Jesoûs,
forma grega do hebraico Joxuá,
contração de Jehoxuá,
isto é, "Jeova ajuda ou é salvador"). Porque ele era
considerado o MESSIAS? Bom a ideia
de um messias geralmente atribuída ao Judaísmo é
histórica
e encontra-se em outras crenças, entre vários povos. Ela é
explicada baseada
na lembrança
da alma que,
num
passado remoto, teria
vivido situação melhor e que voltaria para
aquele lugar
pela mediação entre os homens e uma
divindade, chamado
de Salvador.
O
espirito de Emmanuel,
pela
psicografia de Chico Xavier
explica que os Capelinos, ao serem recebidos por Jesus, teriam
guardado as lembranças
de seu planeta de origem e das promessas do Mestre,
que os
fortalecera ao longo do tempo, "enviando periodicamente os seus
missionários e mensageiros. Só para esclarecer melhor sobre os
que são esses
Capelinos,
há vários milênios, um dos planetas do
Sistema
Capela (que fica na Constelação do Cocheiro) e guarda muitas
afinidades com o globo terrestre, atingiu o ponto máximo de um dos
seus extraordinários ciclos evolutivos. Alguns milhões de Espíritos
rebeldes que
lá
existiam, dificultavam
o progresso daqueles povos cheios de piedade e virtudes. As grandes
comunidades espirituais, diretoras do Cosmo, resolveram, então,
trazer aqueles Espíritos rebeldes
para
cá, para o planeta Terra, em vista de onde eles viviam aqui era um
lugar inóspito, onde habitavam povos primitivos. Eles
aprenderiam a realizar, na dor e nos trabalhos penosos do seu
ambiente, as grandes conquistas do coração, impulsionando,
simultaneamente, o progresso dos povos que
habitavam
esse
planeta.
Foi assim que Jesus, como governador da Terra, recebeu, à luz do Seu
reino de amor e de justiça, aquela multidão de seres sofredores e
infelizes. Jesus mostrou-lhes os campos imensos de luta que se
desdobravam na Terra, envolvendo-os na
glória
bendita
da Sua misericórdia e da Sua caridade sem limites. Esses Espíritos,
vindos de um mundo em que o progresso já estava bem acentuado,
guardavam no coração a sensação do paraíso perdido. Ao encarnar
na Terra, se dividiram em quatro grandes grupamentos dando origem à
raça branca, que até então não existia no orbe terrestre.
Formaram, desse modo, o grupo dos árias, a civilização do Egito, o
povo de Israel e as castas da Índia, cada grupo de raças com
padrões de evolução diferentes. Tendo ouvido a palavra do Divino
Mestre antes de sairem
do Sistema Capela e
chegar à Terra, guardavam a lembrança da promessa de
Jesus.
Eis por que as grandezas do Evangelho foram previstas e cantadas
alguns milênios antes da vinda do Sublime Galileu, no seio de todos
os povos, pelos antigos profetas. Uma saudade torturante de seu mundo
distante, onde deixaram seus mais caros afetos, foi a base de todas
as suas organizações religiosas. Devido ao alto grau de
conhecimentos que possuíam, se destacaram na matemática,
astronomia, arquitetura, agricultura e navegação, deixando obras
como as pirâmides do Egito, os jardins suspensos da Babilônia e as
edificações maias e astecas, entre outras. Do
livro “A Saga dos Capelinos”, o autor Edgard
Armond podemos
ler alguns detalhes sobre os Capelinos:
1)
A Atlântida nunca existiu na Terra e sim, em Capela; 2)
Os capelinos não reencarnaram somente na raça branca, mas sim em
vários pontos do globo, entre várias raças, pois no passado as
raças negras (egípcia e dravídicas) e outras mesclas (semitas,
mongóis -chineses - e sumérios) foram muito mais importantes do que
os arianos e celtas. A raça branca só iria impor sua dominação
alguns séculos mais tarde, com os gregos, os romanos, os citas, os
hititas e outros; 3)
Os capelinos, pelo fato de serem espíritos expurgados de um mundo
mais evoluído, espiritualmente e tecnologicamente, ao renascerem
iriam impor um avanço tecnológico mais acentuado. Os capelinos,
pelas suas características negativas, e foi por isso que foram
expurgados, iriam também impor um regime de força, coerção
e dominação sobre os espíritos terrestres menos evoluídos; 4)
Os capelinos ao renascerem iriam ter características muito
similares, não importando em que raça, sociedade e época isto
acontecesse. Eles teriam a tendência de reproduzirem as suas
deturpadas lembranças de Capela, gerando lendas que os distinguissem
dos demais, assim como tentariam por todos os meios reproduzir
fisicamente seu mundo de origem. Continuando
a falar sobre Jesus, entre
os judeus a ideia
do Messias Salvador surge entre os séculos IV e III a. C. pela
literatura profética. É o ungido, o enviado de Iavé com a missão
de instaurar o reino de Deus no mundo. Quanto ao nascimento de Jesus
o mês e o ano do nascimento são incertos. A era vulgar, chamada de
Cristo, foi fixada no séc. VI por Frei Dionísio, que atribui o
Natal ao ano de 754 da fundação de Roma. O texto evangélico
correspondente ao seu nascimento é: "Ora, o nascimento de Jesus
foi assim: estando Maria, sua mãe, prometida por esposa a José, sem
que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo.
Mas José, seu esposo, sendo justo, e não a querendo infamar,
resolveu deixá-la secretamente. Enquanto ponderava nestas coisas,
eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José,
filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que
nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e
lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos
pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu, para que lhe cumprisse o que
fora dito pelo senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem
conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de
Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Sobre a infância de Jesus:
pouco ou nada se sabe acerca de sua infância. Lucas limita-se a
dizer que "...crescia e se fortalecia cheio de sabedoria; e a
graça de Deus estava sobre Ele". A história de Jesus, tal como
se processou sua vida, é muito difícil de se reconstituir hoje,
porque os Evangelhos são praticamente a única fonte existente de
registros
e eles descrevem muito mais o que Jesus vem a significar, após a sua
morte para a Igreja, do que os fatos tal como aconteceram.
Esclarecemos
que
a
palavra evangelho é de origem grega e significa: Boa Nova. Já
Evangelista
é aquele que tem ou traz a Boa Nova. Mateus, Marcos, Lucas e João,
são
chamados evangelistas por serem os portadores da boa nova de Jesus.
Mas
o
que são os evangelhos? Podemos definir evangelhos também como um
resumo do que há de essencial na pregação de Jesus e na sua vida
terrena. Não são uma biografia de Jesus. É por isso que esses
textos apresentam lacunas, sendo a mais conhecida a que se refere ao
tempo de vida de Jesus entre a adolescência e o começo de seu
ministério. A leitura dos textos nos mostra a insistência com que
Jesus falava, às vezes por parábolas, outras não, do Reino dos
Céus ou Reino de Deus. Este reino é a mensagem básica dos
evangelhos. Nota-se que Jesus pretende que cada um de nós, cedo ou
tarde, encontre este reino.
Onde
estaria o reino? Jesus, na quase totalidade de sua pregação, buscou
mostrar como chegar a ele, culminando com a revelação: O Reino de
Deus está dentro de nós, ou seja, é um estado interior onde o amor
predomina sobre o desamor e o conhecimento sobre a ignorância.
Só
para uma breve explicação dos evangelhos que são encontrados
temos: Os
Evangelhos Canônicos,
a
palavra canônico deriva de cânon que significa: lista rol, série.
Canônico, portanto, significa: aquilo que faz parte de uma lista. É
por este motivo que a Igreja Católica usa a palavra canonização
para indicar que certas pessoas foram incluídas na lista dos santos.
Mateus,
Marcos,
Lucas
e
João
são
os autores
dos
únicos evangelhos
aceitos
pela maioria das denominações
cristãs como
legítimos e que portanto integram o Novo
Testamento da
Bíblia.
Temos
também Os
Evangelhos Apócrifos,
a
palavra apócrifo vem do grego apo + kripto e significa coisa
escondida ou oculta. Este texto servia na antiguidade para designar
os livros que, se destinavam exclusivamente ao uso privado dos
adeptos de uma determina seita ou de algum mistério. Mais tarde, em
virtude da crítica dos primeiros padres da Igreja, esta palavra
passou a designar livre, de origem duvidosa, cuja autoridade não era
aceita pela Igreja e finalmente temos Os
Evangelhos Gnósticos,
a
palavra gnóstico deriva de gnose que quer dizer conhecimento. Os
gnósticos escreveram diversos textos sobre Jesus e sua doutrina que
não foram reconhecidos pela Igreja Católica que os colocou na série
das obras que pregavam uma falsa doutrina. Os
evangelhos canônicos de Lucas e Mateus contam que Jesus nasceu em
Belém, na província romana da Judeia de uma mãe ainda virgem.
Pouco se sabe o que fez Jesus dos 12 aos 30 anos. Sua pregação
apostólica começa depois dos 30 anos de idade. Jesus ocupa toda a
História Universal, da qual é o centro. Nele tudo começa, e tudo
Nele termina.
A
missão de Jesus, como segunda revelação divina, foi a de trazer a
boa nova, que
é o
Evangelho. Quando o fez, não deixou nada escrito, de modo que gerou
muitas dúvidas e discussões sem fim. Controvérsias essas
amenizadas por Allan Kardec quando, na Introdução de o Evangelho
Segundo o Espiritismo, diz para nos preocuparmos somente com o
aspecto moral, deixando em segundo plano os milagres e as profecias.
Sobre
o
caráter reformador que Jesus imprimiu à Lei de Deus, recebida
mediunicamente por Moisés e conhecida como os Dez Mandamentos, na
verdade o Mestre
ensinou como compreendê-la e colocá-la em prática. Jesus não veio
destruir a lei, isto é, a lei de Deus; veio cumpri-la, isto é,
desenvolvê-la, dar-lhe o verdadeiro sentido e adaptá-la ao grau de
adiantamento dos homens. Por isso é que se nos depara, nessa lei, os
princípios dos deveres para com Deus e para com o próximo, base da
sua doutrina, que
pode se resumir:
“Amar a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a si
mesmo”. O
Espírito
de
Emmanuel,
pela
psicografia de Chico Xavier, no livro “A
caminho da luz”, nos
diz: “O Cristo vinha trazer ao mundo os fundamentos eternos da
verdade e do amor. Sua palavra, mansa e generosa, reunia todos os
infortunados e todos os pecadores. Escolheu os ambientes mais pobres
e mais desataviados para viver a intensidade de suas lições
sublimes, mostrando aos homens que a verdade dispensava o cenário
suntuoso dos areópagos, dos fóruns e dos templos, para fazer-se
ouvir na sua misteriosa beleza. Suas pregações, na praça pública,
verificam-se a propósito dos seres mais desprotegidos e
desclassificados, como a demonstrar que a sua palavra vinha reunir
todas as criaturas na mesma vibração de fraternidade e na mesma
estrada luminosa do amor. Combateu pacificamente todas as violências
oficiais do Judaísmo, renovando a Lei Antiga com a doutrina do
esclarecimento, da tolerância e do perdão. Espalhou as mais claras
visões da vida imortal, ensinando às criaturas terrestres que
existe algo superior às pátrias, às bandeiras, ao sangue e às
leis humanas. Sua palavra profunda, enérgica e misericordiosa,
refundiu todas as filosofias, aclarou o caminho das ciências e já
teria irmanado todas as religiões da Terra, se a impiedade dos
homens não fizesse valer o peso da iniquidade na balança da
redenção. A mensagem cristã causa impacto por ser límpida e
cristalina, livre de fórmulas iniciáticas ou de manifestações de
culto externo”.
Emmanuel ainda
nos
faz as mais
considerações importantes:
“Rezam as tradições do mundo espiritual que na direção de todos
os fenômenos, do nosso sistema, existe uma Comunidade de Espíritos
puros e eleitos pelo Senhor supremo do Universo, em cujas mãos se
conservam as rédeas diretoras da vida de todas as coletividades
planetárias. Essa Comunidade de seres angélicos e perfeitos, da
qual é Jesus um dos membros divinos, ao que nos foi dado saber,
apenas já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de
problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta,
por duas vezes no curso dos milênios conhecidos. A primeira,
verificou-se quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar,
a fim de que se lançassem, no Tempo e no Espaço, as balizas do
nosso sistema cosmogônico e os pródromos da vida na matéria em
ignição, do planeta, e a segunda, quando se decidia a vinda do
Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição
imortal do seu Evangelho de amor e redenção. Vemos, dessa forma,
a excelsitude de Jesus, o construtor da nossa moradia, planeta
destinado à nossa melhoria espiritual .Jesus com as suas legiões de
trabalhadores divinos, lançou o escopo da sua misericórdia sobre o
bloco de matéria informe, que a sabedoria do Pai deslocara do Sol
para as suas mãos augustas e compassivas. Operou a escultura
geológica do orbe terreno, talhando a escola abençoada e grandiosa,
na qual o seu coração haveria de expandir-se”. Finalizo
nosso estudo de hoje pedindo que todos fechem seus olhos e
me acompanhem nessa oração ditada
pelo
irmão Firmino: "Glória
à Deus nas alturas e paz na Terra aos homens por Ele muito amados.
Que a luz Divina, estenda-se à todos Espíritos de Boa Vontade.
Coragem! Coragem para a caminhada com Jesus. A estrada é longa, o
trabalho é árduo, porém, Jesus, na sua misericórdia divina,
envia-lhe os Vossos Anjos Consoladores para derramarem bálsamos de
luz e de amor. Esperança! A fé deve ser o fio condutor que lhes
ligará ao Senhor. Amai! Amai a tudo o que está na Terra, porque são
frutos do Senhor, para lhes sacear a sede e matar-lhes a fome. Dai
glória ao Senhor teu Deus, eis a Salvação; bendizei a Jesus, o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O Teu Reino é a glória
e o poder para sempre. Que Assim Seja!".
Que
Jesus nos conceda a cura do corpo e da alma. Paz e Luz para todos!
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Senhores(as), este canal é para compartilharmos ideias com relação ao mundo espiritual na busca do ser pela elevação espiritual. Postagens que não atenderem esse critério serão descartadas. "Todos Somos Um".. Namastê!!!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.