quinta-feira, 31 de outubro de 2019

HOMENAGEM AOS MORTOS


O Dia dos Finados é uma data marcante para milhares de pessoas no Brasil, começou a ser comemorado pela Igreja Católica a partir do século 13 e muito se deve a um monge beneditino Francês. Ele percebeu que muitos mortos não eram lembrados nas orações dos fiéis e por isso ele passou a pregar em favor dessas almas. Cada parte do mundo celebra esta data a seu modo. No México, por exemplo, existe a chamada “Festa dos Mortos”.  A palavra Finar significa morrer, é o findar do corpo físico, mas, importa esclarecer que deixar a matéria não significa, para o Espírito liberto, o fim de seus sentimentos, dos seus ideais e das suas afeições pelos que aqui ficam. Vamos ver o que a doutrina espirita nos diz sobre o dia de finados.  Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, nas questão 320 a 326 podemos ler:  “O dia de comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos? Resposta: “Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então, também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento. Porém, cada Espírito vai lá somente pelos amigos e não pela multidão dos indiferentes”. Os espíritos são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra e a lembrança marcante dos encarnados aumenta a felicidade dos seres espirituais que estão contentes e proporciona alívio aos que padecem da tristeza. O que atrai os seres extrafísicos é exatamente o pensamento e a oração dirigidos a eles, não importando o dia e o local. A prece é que santifica o ato da lembrança. Reafirma o espírito Emmanuel no livro “Ante os que partiram”, pela psicografia de Chico Xavier: “Pensa neles com a saudade convertida em oração”. Para que possamos refletir um pouco melhor sobre o tema da noite vou ler a  Transcrição do Programa “Vida e Valores”, de nº 98, apresentado pelo medium Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná: “Você já parou para pensar no sentimento que move as criaturas diante da morte de um ser querido? Se você nunca teve essa experiência, dificilmente conseguirá pensar devidamente.  É que a morte ainda no Ocidente é uma grande hidra. As criaturas têm um medo terrível da morte e do morrer. Muito pouca gente se dá conta de que a morte é o reverso da medalha da vida. Para que nós tenhamos vida, há necessidade deque haja morte. No planeta material em que nos encontramos, todas às vezes em que nós falamos do fenômeno da vida, só o falamos porque esse fenômeno está atrelado ao da morte. Para que uma coisa viva, outra coisa terá que morrer. Para que a planta viva, a semente morre. Para que o pão apareça, temos que triturar o grão. Dessa maneira, para que nós, seres humanos, vivamos temos que matar tantas plantas para nos alimentar, alguns animais que alimentam a nossa mesa. Temos que digerir, que deglutir uma quantidade enorme de partículas de vida que estão pelo espaço, pelo ar que respiramos. Temos que gastar uma quantidade muito grande de oxigênio para podermos sobreviver. A morte significa pouco no conjunto da vida. Afinal de contas, quando pensamos nesse fenômeno do morrer e aprendemos que a morte é consequência do desgaste dos órgãos, nos apercebemos que começamos a morrer quando nascemos, quando somos dados à luz e temos que respirar com os nossos próprios pulmões. Aí começa o fenômeno da queima, do desgaste do órgão, da morte. Quando nós pensamos nisso, temos que ver que a morte é um fenômeno supernatural. Tudo que nasce, morre, tudo que é matéria no mundo se transforma, e uma das formas de transformação nós chamamos de morte. Um dos modos pelos quais as coisas se transformam é a morte. Morre a montanha de minério, para que surja a montanha de barro por exemplo. Morre a ostra para que nasça a pérola. E dessa forma, nós verificamos sempre essa dualidade, vida e morte, esse claro-escuro da vida e da morte que nos acompanha. Valeria a pena pensarmos, nesse dia em que as nossas sociedades ocidentais homenageiam os seus mortos. Chamamos Dia dos Mortos, Dia de Finados, não importa, o que importa é que dedicamos um dia para prestar homenagem aos nossos antepassados, aos nossos amigos, aos nossos afetos, aos nossos amores que já demandaram o Mais Além, que já cruzaram essa aduana de cinzas da imortalidade. No Dia de Finados encontramos tanta gente verdadeiramente mobilizada por sentimentos de fraternidade, de ternura, de amor, que vão aos cemitérios, aos Campos Santos, na busca de homenagear os seus entes queridos. Merece todo respeito essa iniciativa. Nada obstante percebemos quanto que vamos ficando escravizados dessa situação, imaginando, supondo, pelos aprendizados que fizemos das nossas religiões, ou pelas coisas que ouvimos falar aqui e ali, que os nossos mortos estão lá. Chegamos a ouvir as pessoas dizerem: Eu vou visitar a cova do meu pai. Eu vou visitar a sepultura de minha mãe. Como se ali estivesse o seu pai, como se ali a sua mãe estivesse. Lemos inscrições tumulares do tipo Aqui jaz Fulano de Tal, mas não é verdade. O Fulano de Tal que nós queremos homenagear não jaz ali na sepultura. Ali estão seus despojos, ali estão seus restos mortais. É como se nós tirássemos uma roupa imprestável e atirássemos essa roupa na lixeira. Esquecemos dela, deixamos que o tempo cumpra o seu papel. Nenhum de nós teria a idéia, de todos os dias, ir lá visitar a roupa velha e imprestável, atirada no monturo. Então, nada obstante esse respeito com que nós, cristãos, encaremos essa relação com os mortos, com o morrer, por mais que estejamos com esse intuito de homenagear aos nossos seres queridos, será muito importante criarmos o hábito de pensar neles vivos. Ali na cova, na sepultura não jazem nossos entes queridos. Eles jazem, eles vivem, eles vibram, na nossa intimidade, nos nossos pensamentos. Eles se movem no Mundo dos Espíritos. Ao pensar nos nossos mortos, cabe ter essa certeza de que os nossos mortos vivem, eles não estão jazendo nos sepulcros. Que coisa grotesca será imaginar nossos seres amados enterrados na sepultura com os seus despojos! Vale a pena pensar numa gaiola vazia, donde o pássaro já se foi. Vale a pena pensar nisso. O nosso corpo físico, durante um tempo mais ou menos largo, serve-nos de morada, serve-nos como uma gaiola que, ao mesmo tempo que nos ajuda a aprender, a crescer, também é um instrumento através do qual resgatamos aquilo que devemos em face da vida, coloquemos em ordem a nossa consciência com as Leis Divinas. Logo, o Dia de Finados, o Dia dos Mortos deveria ser um dia sim, de homenagem aos nossos seres queridos, mas de outra maneira. Aprendermos a fazer um levantamento de como se acham nossas disposições na vida, se estamos vivendo de acordo com os ensinamentos de nossa mãe, de nosso pai, se os estamos homenageando, glorificando seus nomes, pelo tipo de criatura que sejamos: dignas, nobres, amigas, fraternas, cooperosas, dedicadas ao bem. Afinal de contas, de que outra maneira melhor nós poderíamos homenagear os nossos mortos? Nem sempre levando flores para enfeitar os sepulcros onde se acham seus despojos. Aqueles recursos das flores, quantas vezes poderiam ser transformados, em nome dos nossos mortos, em leite para uma criança pobre, em pães para o necessitado, em remédios para um doente que não os pode comprar, em cadernos para que alguma criança aprenda. Nós podemos converter aquela quantidade enorme de cera que compramos para queimar nos cemitérios, que não vai levar a lugar algum os nossos mortos, que não precisam de cera queimada, converter isso em roupa, em alimentos, em agasalho, em material escolar, em medicação, em acompanhamento, em homenagem aos nossos mortos. Quando presenteássemos uma criança com o kit de material escolar, nós poderíamos dizer a ela, caso ela entendesse, ou aos seus pais: Faça uma prece por Fulano de Tal, que é meu filho, que é meu pai, que é minha mãe, que é meu irmão, ou meu amigo. Nós teríamos formas tão mais agradáveis, tão mais felizes, de homenagear os nossos mortos. E cantar, brincar, e nos alegrar, como eles gostavam que nós fizéssemos. No Além, eles continuam gostando. Quantos filhos que se foram para o Mais Além e suas mães começam a morrer aqui na Terra. Não se tratam mais, não se cuidam mais, não os respeitam mais.  Se seus filhos gostavam de vê-las bem vestidas, bem cuidadas, alegres, joviais, em homenagem a eles, no Dia dos Mortos e em todos os dias da vida, continuem assim, bem cuidadas, dispostas, alegres. O que não nos impede a lágrima de saudade e nunca a lágrima de revolta. Se os nossos filhos gostavam de saber que nós estamos envolvidos em atividade social, em alguma atividade do bem como voluntários, servindo numa escola, servindo num asilo, num hospital, vamos continuar a fazer isso em homenagem a eles, em nome deles que de onde estiverem, nos aplaudirão, nos incentivarão. Se tivemos nossos entes queridos desencarnados em situações drásticas, pela droga, pelo vírus do HIV ou pelo suicídio, mais motivos temos de rogar a Deus por eles, de homenageá-los, fazendo toda a cota de bem que nos for possível. Em honra deles. Não tenhamos qualquer mágoa deles. Não imaginemos que eles estejam perdidos para sempre. Nunca suponhamos que Deus os vá castigar por sua fragilidade, porque Deus não é um juiz que sentencia. Deus é um Pai que ama, e certamente, se nós estamos fazendo as coisas boas para homenagear no Dia de Finados, ou ao longo dos dias do ano, os nossos amores que foram para o Além, por vias naturais ou por alguma enfermidade, o que é que não faremos para homenagear àqueles que saíram de maneira tão triste, tão lastimável da convivência com o corpo físico. Por isso é que a nossa oração por eles deverá partir do nosso coração, do mais íntimo do nosso ser, pensando em Deus como o Pai comum de todos nós, mas nos colocando diante da vida de maneira muito operosa, nos tornando pessoas úteis, a fim de que o Dia de Finados transcorra para nós como mais um dia em que homenageamos os nossos seres queridos que demandaram o Mais Além, na vibração, na torcida, fazendo os votos para que os nossos amores, que já se transformaram em estrelas, sejam felizes nessas dimensões do Invisível, junto a Esse amor incomensurável de nosso Pai Celeste”. Meus irmãos O hábito de visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o indivíduo com seu corpo. Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo. Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos, espíritas - somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e sobrevivência do Espírito. Obviamente, o espirito não reside no cemitério. Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. A pessoa simplesmente partiu. Quando dizemos "perdi um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais. Agora se afirmarmos que a pessoa partiu, haverá apenas o imposto da saudade, a abençoada saudade,  mostrando que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus. Em datas significativas tipo: aniversário de nascimento, de casamento,  finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães, sempre pensamos e oremos por eles. O importante é que espíritas ou não espíritas têm em comum, em relação aos seus amados que já se foram é a linguagem inconfundível do amor entre as almas. Que possamos enxergar acima dos horizontes de nossas limitações da visão humana, e que que alcancemos com clareza  a compreensão de como celebramos o nosso afeto para com nossos entes queridos que já voltaram para casa, que nossas preces e votos de paz sejam bem recebidos por aqueles que prosseguem nos amando de igual forma na continuidade pura e simples da vida, até o dia em que Deus nos chamar para o retorno a nossa pátria espiritual, onde haveremos de nos reencontrar, sob as bênçãos de Jesus. Para encerrar vou ler uma linda oração escrita por Chico Xavier que diz: “Senhor, rogo as Tuas bênçãos de luz para os meus entes queridos que vivem no mundo espiritual. Que minhas palavras e pensamentos dirigidos a eles possam ajudá-los, a fim de continuarem na vida espiritual trabalhando pelo bem onde estiverem. Espero com resignação o momento de me reunir a eles na Pátria Espiritual, pois sei que é temporária a nossa separação.  Mas, quando tiverem a Tua permissão, que possam vir ao meu encontro para enxugar minhas lágrimas de saudade".

Lembremos sempre que hoje somos o melhor de nós, dentro do nosso projeto de evolução.
Que Jesus nos conceda a cura do corpo e da Alma. 

Paz e Luz para todos!


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terça-feira, 29 de outubro de 2019

GRATIDÃO

Hoje falaremos sobre GRATIDÃO. Inicio lendo uma reflexão que extrai da internet, que diz: “Hoje eu posso reclamar do dia ou agradecer por ele. Optando pela primeira opção sei que não irá mudar em nada, aliás, poderá mudar para pior. Então escolho a segunda opção. Agradecendo me conecto com a minha luz interior e me ligo diretamente com Deus. Gratidão todos os dias!”  Já se sabe que ser grato melhora o sono, diminui a ansiedade e atua até diretamente no combate à depressão. Segundo o dicionário gratidão é “qualidade de quem é grato; reconhecimento de uma pessoa por alguém que lhe prestou um benefício, um auxílio, um favor etc.; agradecimento”. Vem do latim “gratia”, que significa literalmente graça, ou gratus, que se traduz como agradável. É uma emoção que envolve um sentimento e, portanto, não há obrigações, ligações ou amarrações. Francisco de Assis, o grande homem que se fez pequeno, em sua nobre humildade, para vivenciar o amor a Jesus, afirmava que a gratidão é das mais difíceis moedas de se ofertar na vida. Por isso Assis preocupava-se sempre em ser grato a tudo e a todos. Agradecia ao irmão sol por aquecê-lo e proporcionar vida à Terra; ao irmão vento por acariciá-lo nos dias de calor; à irmã lua por enfeitar as noites de céu claro; ao irmão sofrimento, que lhe permitia reflexões e aprendizados. O exemplo de Francisco de Assis nos remete a profundas reflexões, nesses dias em que prepondera o egoísmo, com o  que estamos vivendo. Na busca insana pelo sucesso, pela sobrevivência, pelos compromissos cotidianos, vivemos fechados em concha, envoltos nas próprias dificuldades, problemas e desafios e principalmente hoje em dia olhamos mais para o celular do que para o que está a nosso redor, e acabamos vivendo como zumbis. Nesse tumultuar de compromissos, dificuldades, pouco paramos para perceber as coisas que a vida nos oferece e esquecemos de agradecer. Segundo o grande filósofo e doutor da Igreja Católica São Tomás de Aquino, que escreveu o "Tratado da Gratidão", essa grande virtude apresenta-se em três níveis: 1º) Nível superficial: é aquele racional que presta ao outro apenas um reconhecimento por sua atitude. Seria simplesmente a gratidão em si mesma; 2º) Nível intermediário: é o de agradecimento, que dá graças, que louva àquele que lhe prestou algum benefício. No caso, vai além da simples manifestação de gratidão, mantendo-se a permanência desse sentimento e 3º) Nível profundo: é aquele que se compromete com a pessoa que lhe fez o favor, ou a boa atitude. Ele apresenta um nível de vinculação entre as pessoas. Quando pensamos em gratidão, sempre vem ao pensamento retribuição.  É importante que saibamos lidar de forma saudável com esse sentimento porque, mesmo que venhamos a alcançar uma nova dimensão do que representa o sentimento gratidão em nossas vidas, pessoas com quem convivemos nessa jornada terrena podem não ter alcançado essa graça. Estas ainda estarão vivenciando a percepção de que deveriam receber algo como compensação pelo que ofereceram, ou seja, só fazem algo na base de troca, aliás quando fazem já pensam no que irão receber.  A palavra gratidão tem sido banalizada, seja no relacionamento pessoal, seja nas redes sociais, mas, há algo positivo no fato de se falar e ter mais atenção para essa virtude. Falar e repetir a palavra gratidão pode trazer maior entendimento para a internalização dos sentimentos e de forma consciente ou não, o indivíduo vai estar praticando a gratidão. Claro, que no início a pessoa vai estar no campo mental, que é o que ocorre em nossa vida em sociedade, em nosso dia a dia, fala tipo falar no automático porque todo mundo fala. No entanto, ao expandir esse sentimento e toda a vibração energética que o cerca, o corpo por inteiro sentirá a repercussão envolvida no processo, onde o sentir mais puro e verdadeiro é uma consequência. Ao praticar a gratidão, uma pessoa estará levando outras com quem convive a fazer o mesmo, que é ser grato. Segundo algumas teorias dentro da religiosidade o funcionamento de nosso cérebro às orações e palavras de agradecimento tem um poder criativo dentro de nós e isso gera uma imagem daquilo em que concentramos nossa atenção. A energia que acompanha as palavras funcionam positivamente ou negativamente. Portanto, quando eu agradeço, a energia da gratidão funciona positivamente a meu favor. Com isso, a gratidão alimenta minha fé, já que meu coração estará agradecido, minha mente espera coisas boas. Daí entra em ação a lei da ação e da reação, a que diz que o plantio é livre, mas a colheita é obrigatória e você vai colher exatamente o que plantou. E já que o agradecimento é uma emoção positiva “que tal começarmos o dia agradecendo por poder abrir os olhos, levantar da cama, respirar, ver o nascer do sol, colher os frutos do dia até ver o pôr-do-sol? A gratidão é uma das forças mais poderosas do ser humano, pois a partir do momento em que lembrar que sua vida está repleta de coisas boas e agradecer, você perceberá uma onda de positivismo e que seu coração chega a vibrar e daí mais proveitos estarão por vir e virão, pois as leis do universo nunca falham. Temos inúmeros estudos científicos e todos chegam à mesma conclusão: quem sabe agradecer é muito mais feliz. E mais: consegue atrair coisas melhores para sua vida. Em saúde, em convivência e até mesmo em abundância financeira. Quem agradece costuma conseguir o que quer de forma mais fácil do que quem reclama e fica na amargura. Isso porque esse sentimento traz um efeito positivo ao cérebro e, consequentemente, a pessoa luta pelo que quer de forma mais eficaz, mais leve. Um dos estudos científicos mais importantes é o do brasileiro Jorge Moll em conjunto com o americano Jordan Grafmann. Neurocientistas, eles descobriram que orgulho e gratidão são duas emoções muito parecidas. Quando fazemos algo bom e criamos consciência disso, ficamos orgulhosos. Pode ser ir bem numa prova, conquistar um lugar desejado no pódio, fazer um gol numa decisão, aprender a dirigir um carro, qualquer coisa. Esse sentimento de orgulho nos dá alegria numa certa medida. E é resultado de nosso esforço pessoal. Isso mexe com o nosso corpo e traz um sentimento tão bom, ao qual chamamos de felicidade. Você já conheceu alguém extremamente agradecido pelo pouco que possui, tipo um casebre, e qual é a mensagem que essa pessoa te traz? A do positivismo. Se você der um presente a alguém que não se mostra grato ao receber, não demonstra entusiasmo, no futuro não vamos querer presentear de novo, não é mesmo? Assim é com a vida, se não agradecermos, ela não nos dará mais presentes. Sempre revelamos nosso maior desejo através da gratidão e nosso maior medo através da ingratidão. A lei do universo funciona, em nosso benefício ou não. Cuidemos do que pensamos. O ingrato não multiplica o que tem. Ele sempre acha que nada tem. Sempre quer mais e mais, vive a vida com carência e necessidades, com mesquinhes. Pode parecer simples, mas para quem vem de uma cultura de lamentação, de ladainhas, de reclamação, não é fácil tornar a gratidão um hábito diário. Ao agradecer, nosso coração descansa, nossa mente se aquieta e ficamos livres de tantas tensões da vida moderna. Em uma série de estudos experimentais sobre o comportamento humano, pesquisadores americanos concluíram que sentimentos de gratidão aumentam a saúde física e a qualidade da vida diária, e que pessoas gratas demonstram mais estados mentais positivos, como animação, determinação e atenção. Além disso, também são mais generosas, cuidadosas e atenciosas para com os outros. Ao desenvolver o hábito de agradecer, acionamos a energia curativa do universo e modificamos as circunstâncias e o ambiente ao redor. Por isso temos falado tanto sobre a necessidade da Reforma Interior, pois sua cura está dentro de você. Em muitos momentos de nossa vida, passamos por problemas e situações difíceis de serem resolvidas e, às vezes, é um desafio sentir gratidão por acontecimentos negativos. Mas as dificuldades e as perdas nos ensinam muito e nos fazem amadurecer, nos fortalecendo emocionalmente. Possuir clareza sobre essa questão nos auxilia a desenvolver o sentimento de gratidão por nossa vida em todos os aspectos, nos trazendo equilíbrio, compreensão e amor por tudo e por todos. Gratidão é a forma mais generosa e simples de retribuir. Lembramos que a gratidão influencia na lei da atração, ou seja, quanto mais grata, mais coisas boas serão atraídas para você. A gratidão exercita o perdão. É importante saber perdoar, agradecendo pelo aprendizado adquirido. Perdoar é para poucos, mas sabendo o que é gratidão e o seu poder, você conseguirá ser uma pessoa mais sincera e feliz. Vou ler uma das historias de Chico Xavier: “Um amigo conversando com ele dizia que não entendia bem algumas coisas que ocorriam. Sempre se dedicava ao trabalho no Centro que frequentava; empenhava-se nas obras de caridade, trabalho espiritual; procurava fazer sempre o bem e, mesmo assim, sua saúde estava sempre frágil, não conseguia ter uma vida financeira equilibrada, sua família por vezes se encontrava em dificuldades. Por outro lado, observava seu vizinho que estava sempre a aproveitar a vida, tinha uma ótima casa, carro do ano e coisas assim. Não tinha projetos de ajuda aos necessitados, muito pelo contrário. Ele queria entender a razão de tudo isso. Chico muito calmamente comentou que eles deveriam ser gratos a Deus por tudo isso, pois eles – Chico e o amigo – já estavam colhendo os frutos da semeadura, mas o vizinho ainda só estava plantando”. Muitas vezes nós encaramos nossas dificuldades – físicas, emocionais, financeiras – como fatores negativos em nossas vidas. Acreditamos até, por vezes, que estamos sendo penalizados por nossa maneira de pensar e de agir, que nosso plantio em outras vidas foi horrível. Procuremos não desqualificar nossas dores e obstáculos que a vida nos apresenta. São oportunidades preciosas de aprendizado. Deveremos nos recolher e meditar sobre o que precisamos perceber nesses momentos pois nos proporcionar valiosos ensinamentos sobre como estamos conduzindo nossas vidas. O recolhimento muitas vezes é necessário para que tenhamos condições de nos observar melhor, com a nossa sabedoria interior.   Para pregar Seu Evangelho de luz, Jesus escolheu doze homens para O auxiliar. E lhes foi grato, acompanhando-lhes a existência e recebendo-os em Suas bênçãos, um a um, no retorno à pátria espiritual. Dessa forma, que sejamos nós também, a cada dia que se inicia, gratos à vida, com a mente e com o coração. Assim, lembrando sempre de que somos devedores da bondade e misericórdia Celeste, que nos acompanham e sustentam-nos na caminhada, a gratidão será o sentimento que nos inundará a alma de peregrina e suave luz. Para fazer um breve exercício do que estamos falando, sobre esse sentimento de gratidão e reflexão do que recebemos a todo o momento, pensemos juntos: “você está aqui agora, sentado nessa cadeira, me ouvindo, mas para que tudo isso que você está usufruindo nesse momento teve a dedicação de vários atores.. vejamos: tem a pessoa que fez a limpeza desse local, que cuida das plantas do jardim, quem paga a conta da luz, quem chega cedo  para arrumar as cadeiras, a mesa, a agua, quem ligou o som, quem fez a seleção das músicas, quem escreveu o estudo, quem lê o estudo, os médiuns que se preparam o dia todo para se conectar com os mentores da casa, os mentores espirituais que se prepararam também e que chegam aqui pontualmente às 7:30. Notaram que num simples momento que estamos juntos podemos analisar as benesses que a vida nos dá?  Que tal você tornar por hábito agradecer tudo que recebe? Tente substituir as reclamações por gratidão e sua vida vai começar a mudar. Pode apostar! Para encerrar o estudo dessa noite, vou ler uma mensagem de Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier: “Saibamos agradecer as dádivas que o Senhor nos concede cada dia: A largueza da vida, o ar abundante, a graça da locomoção, a faculdade do raciocínio, a fulguração da ideia, a alegria de ver, o prazer de ouvir, o tesouro da palavra, o privilégio do trabalho, o dom de aprender, a mesa que nos serve, o pão que nos alimenta, o pano que nos veste, as mãos desconhecidas que se entrelaçam no esforço de suprir-nos a refeição e o agasalho, os benfeitores anônimos que nos transmitem a riqueza do conhecimento, a conversação do amigo, o aconchego do lar, o doce dever da família, o contentamento de construir para o futuro, a renovação das próprias forças… Muita gente está esperando lances espetaculares da “boa sorte mundana”, a fim de exprimir gratidão ao Céu. O cristão, contudo, sabe que as bênçãos da Providência Divina nos enriquecem os ângulos mais simples de cada hora, no espaço de nossas experiências. Nada existe insignificante na estrada que percorremos. Todas as concessões do Pai Celeste são preciosas no campo de nossa vida. Utilizando, pois, o patrimônio que o Senhor nos empresta, no serviço incessante ao bem, aprendamos a agradecer.
Lembremos sempre que hoje somos o melhor de nós, dentro do nosso projeto de evolução.
Que Jesus nos conceda a cura do corpo e da Alma. 

Paz e Luz para todos!


FONTE:
https://www.personare.com.br/reiki-e-o-valor-da-gratidao-m2744

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

EMOÇÕES E SENTIMENTOS parte 2


Hoje nosso estudo dará continuidade ao tema abordado na última quarta-feira, que é sobre EMOÇÕES E SENTIMENTOS. Como já dissemos temos a impressão de que emoção e sentimento é a mesma coisa. Uma espécie de sinônimo. No dicionário, as duas palavras até encontram significados muito próximos, mas, na realidade, são as emoções que dão origem aos sentimentos. Enquanto a emoção está ligada ao corpo, ao exterior, o sentimento faz parte do universo da mente, da alma, do interior. Cabe a nós lidarmos com nossas emoções, procurando doma-las para que não nos gerem sentimentos ruins e que venhamos a adoecer seriamente. Jesus, nosso mestre amado, não se cansou de apontar-nos como nossas emoções e sentimentos vivem ativamente conosco, enfatizando a necessidade do acolhimento desses, instruindo-nos a substitui-los por sentimentos adequados. Ele, como homem que ensinou o amor, o perdão e o não julgamento, viveu e reconheceu a existência no ser humano de sentimentos como raiva, intolerância, soberba, orgulho, luxúria e rigidez – elementos de luz e sombra que moram dentro de cada um de nós. Para melhor exemplificar vou contar uma história, um pouco figurada, onde o mestre nos ensina muito. Segundo Jesus, precisamos trabalhar incansavelmente na busca da unicidade e acolhimento dos sentimentos e foi o que Ele fez nos 40 dias que se isolou no deserto, na busca do encontro consigo mesmo. Naquele local, Ele traçou um círculo na areia ao seu redor, que simbolizava a consciência girando três vezes no sentido do sol. O círculo foi, então, dividido em quatro partes como uma cruz de braços iguais. Estas quatro partes representavam os quatro centros de percepção, manifestada no corpo físico, também conhecido como chacras. Com o objetivo de passar pelas quatro partes, Ele inicia sentando-se no quadrante sul. Permaneceu ali durante 10 dias, ao amanhecer do décimo dia, ressoa aos seus ouvidos um rugido – era o leão – representação da ira. Diante do animal, Jesus afirma: entra em paz criatura de Deus, neste espaço há lugar para nós dois. Ousou permanecer porque sabia que o leão não o atacaria, pois estava protegido pela cruz que o confinava no quadrante oriental do círculo. Jesus não brigou, não temeu e não justificou a presença da ira, ele a recebeu e a colocou no seu devido lugar. A raiva colocada no quadrante correto, não causa problemas. Já fora de proporção e lugar traz sérias consequências. Ou seja, com pouca raiva, a pessoa pode se tornar fantoche das situações, eventos ou pessoas, já com raiva em demasia, vira tirano. Passaram-se mais 10 dias e, ao meio dia do vigésimo, aparece um bode selvagem (como um unicórnio). Jesus olha o animal e diz: entra em paz criatura de Deus, há lugar suficiente para os três neste círculo. O animal bailava de modo sensual, revirando os olhos e cheirando fortemente a âmbar. Porém Jesus sabia que nenhum mal poderia ocorrer, uma vez que este estava confinado no quadrante norte do círculo. Então, os três permaneceram lá. Este animal (despudorado e sedutor) representava a luxúria. Jesus não o contestou, apenas integrou a luxúria, que significa a busca de prazer. O excesso de luxúria leva ao egoísmo extremo, sua busca pode tornar-se compulsiva. Todavia, sua deficiência pode levar à perda da capacidade de sentir prazer e pior ainda, à amargura e até à inveja. Entretanto, quando na medida correta, é uma bênção divina, porque permite a existência do prazer, satisfação em todos os sentidos da vida. E assim, mais 10 dias se passaram e, no crepúsculo do trigésimo dia, ao lado oeste do círculo, aparece algo, ainda mais terrível, esgueirando-se, sorrateira. Uma serpente relutava para entrar, representava o medo. Jesus diz também a este animal: entra em paz criatura de Deus, há espaço para os quatro. Ela relutou desde o entardecer até a meia noite. Foi uma prova muito difícil para Jesus. O medo, naquela época, era visto como pecado. Hoje, com o emprego do medo aplicado pelas religiões, governo e sistemas educacionais, o medo foi tomando conotações como forma de manipulação da massa. Então, a serpente levou algum tempo para se integrar à consciência. Com a atitude amorosa de Jesus, o animal foi capaz de entrar, ou melhor, integrar-se à consciência. O medo instiga o crescimento e a busca pelo novo. Passado alguns dias Jesus saiu do círculo e fora tentado pela gula. Resistiu veemente e retornou ao círculo. Neste momento, Jesus se dá conta de que um enorme touro branco havia compartilhado seu espaço durante todo o tempo que esteve ali, sem que Ele percebesse. Assim que tentava estudar o poder do animal, o mesmo desaparecia de sua visão. Então, exclamou: se este animal esteve comigo todo esse tempo e não o percebi, este deve ser meu defeito oculto. O touro branco representava o animal que entra sem ser convidado: a soberba, a vaidade e o orgulho. Para lidar com ele ou para transcendê-lo, é necessário: tolerância, perdão e todas as qualidades internas. É a impaciência que exige que as coisas aconteçam e sejam feitas no tempo da pessoa, já a soberba é a intolerância que é oposta ao amor. De fato, a soberba é a característica do ser humano mais difícil, mais oculta, de difícil lida e integração à consciência, porque ela influencia na autopercepção e na capacidade de visão da totalidade dos fenômenos.  Essa é uma historia bastante intrigante ao usar animais para definir a essência de nossos sentimentos. Jesus esse médico das almas, estudava bem as emoções humanas, separei algumas para analisarmos: a) Jesus não as reprimia. O evangelho afirma que Jesus expressava suas emoções. A grande questão não é que não podemos expressar as emoções, mas como fazê-lo de forma saudável. Havia equilíbrio em cada situação emocional. Jesus manifestou ira quando viu o templo dedicado a Deus tornando-se um mercado. A questão principal é que ninguém reclamou da atitude de Jesus, que foi dura, mas precisava ser tomada. A ira foi contra a injustiça e não contra os injustos. b) Jesus não agia dominado pela emoção. A emoção não se defronta com emoção ou razão, mas pelo espírito. Jesus entendia que a única forma de vencer as emoções era por meio de uma vida de oração e comunhão com Deus. Devemos permitir que Ele seja o Senhor de nossas emoções. O maior problema é quando agimos sob a força de nossas emoções. Este é o pior momento para conversar com alguém ou aplicar a disciplina aos filhos, por exemplo. Palavras impensadas e atos descontrolados poderão criar uma mácula muito difícil de reparar. A maior parte das nossas decisões pode esperar até que estejamos mais tranquilos. c) Jesus reconhecia que as emoções eram Suas. Quando Jesus questionou “até quando vos sofrerei?” Ele demonstrava que o comportamento incrédulo daqueles homens O incomodava, mas isso não O impediu de realizar um milagre diante deles. As afirmações “estou assim por causa de você”, “você é isto ou aquilo”, demonstram a tendência geral em deslocarmos nossas emoções na direção dos outros. Não é por causa do outro, mas por causa de nossas próprias expectativas frustradas ou insatisfeitas que sentimos suas emoções e que se transformam em sentimentos tóxicos. O problema está conosco! Fale do seu incômodo, e não, do seu julgamento sobre o ato do outro. Você descobrirá que muitas dificuldades se relacionam aos seus valores familiares ou culturais e começará a encontrar unicidade na diversidade. Todos somos filhos do mesmo Pai, não se esqueçam disso.  Sentimentos tóxicos são gerados por pensamentos tóxicos. Mude a forma como você vê o mundo, as circunstâncias e as pessoas. E isso lhe trará outra realidade, outros sentimentos. O peso que carregamos não é colocado nas nossas costas se não por nós mesmos. Você decide se é isso que deseja carregar ou não para sua vida. Por isso, seja leve, opte por isso, faça a escolha certa. Por isso temos chamado a atenção para iniciarmos desde já nossa Reforma Interior, como uma nova forma de ver a vida, o mundo e a tudo que nos cerca. Quando a gente faz a nossa reforma íntima estamos também realizando nossa transformação espiritual. Porque ao mudar nossos pensamentos consequentemente estamos mudando nossas atitudes e isso nos leva a ter hábitos saudáveis para o nosso espírito, realizando assim a transformação espiritual. A reforma íntima não é uma conquista que acontece da noite para o dia. Leva tempo, persistência, boa vontade, disciplina e esforço incessante de nossa parte. Muita resignação e luta contra nossas próprias tendências inferiores e principalmente estar vigilante para nossos defeitos e termos foco na tarefa de nos melhorar. Ao outro cabe somente a ele mesmo buscar a própria reforma íntima, a nós, a responsabilidade é somente sobre nossas atitudes. Chico Xavier nos alertou: “Lembre-se de que você mesmo é o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seus ideais, a mais clara demonstração de seus princípios, o mais alto padrão do ensino superior que seu espírito abraça e a mensagem viva das elevadas noções que você transmite aos outros. Não se esqueça, igualmente, de que o maior inimigo de suas realizações mais nobres, a completa ou incompleta negação do idealismo sublime que você apregoa, a nota discordante da sinfonia do bem que pretende executar, o arquiteto de suas aflições e o destruidor de suas oportunidades de elevação – é você mesmo.” Somos responsáveis por nosso corpo e por tudo que ocorre com ele, e apesar de termos essa ideia, nem sempre temos certeza.   Nossos pensamentos, principalmente os mais negativos, como tristeza, raiva, medo, ódio, baixa autoestima, rejeição, vontade de fugir (dentre outros), em geral originam de um estado de falta de perdão, conosco ou com o próximo. Esse estado desencadeia em nosso cérebro uma série de substâncias que acabam desestabilizando alguma parte do nosso corpo, gerando doenças, por vezes algumas bem graves. O segredo para uma vida com melhor saúde é sempre, perdoar e saber que ninguém é perfeito, e valorizar-se muito, afinal se você não der valor a você, ninguém irá te valorizar. Ame seus defeitos, suas qualidades pensando sempre em melhorar aqueles pontos que te incomodam. Não faça sua reforma interior pensando em agradar ninguém, pense sempre em se agradar. A escritora americana, Louise Hay, é uma das maiores referências sobre doenças e suas causas emocionais. Após se curar de um câncer sem ajuda da medicina convencional, a autora criou um método chamado “Você pode curar sua vida” e se dedicou, enquanto esteve viva, a ajudar milhares de pessoas doentes a se curarem a partir da ideia de que toda enfermidade é um reflexo de um padrão de comportamento. Segundo Louise, as principais causas emocionais das doenças são: Alergias: aparecem naqueles que estão sempre nervosos e irritados com as atitudes das outras pessoas. Se você tem alergias, procure ser mais calmo e compreensivo com aqueles que o rodeiam; Anemia: está relacionada à falta de confiança em si mesmo; Doenças respiratórias: se desenvolvem em pessoas que estão sempre desesperadas, correndo e que gostam de fazer tudo ao mesmo tempo; Artrite: está associada à mania de perfeição. Pessoas muito insistentes e críticas tendem a desenvolver este problema; Asma: complexo de culpa; Problemas na bexiga: aparecem em pessoas que ficam guardando suas dores; Bulimia: ódio de si mesmo e crença de não ser bom o suficiente; Câncer: associado a ressentimentos profundo; Problemas na coluna: geralmente aparecem em pessoas que gostam de fazer tudo sozinhas; Doenças do coração: desenvolvidas por pessoas que não vivem do amor e da felicidade; Problemas dentários: os dentes estão associados à família e, em geral, pessoas que se responsabilizam por todas as decisões familiares são propensas a ter problemas nos dentes e gengivas; Dores: estão associadas à culpa e ao medo de ser punido; Problemas digestivos: estão relacionados à dificuldade de assumir novas ideias e experiências; Doenças do fígado: são apresentados por pessoas que acumulam raiva e rancor; Problemas na garganta: associados ao medo das mudanças, dificuldade de falar o que pensa e frustração; Gastrite: se manifesta em pessoas que guardam os problemas apenas para si, são introvertidas e demonstram uma falsa calma e tranquilidade. Problemas no joelho: inflexibilidade, ego inflado e medo de mudanças; Obesidade: insegurança; Problemas nas pernas: medo de enfrentar as coisas novas do dia a dia; Doenças nos pés: dificuldade em compreender a si próprio; Retenção de líquidos: intuição forte e que não é respeitada; Problemas nos rins: acúmulo de mágoas, tristeza e dor; Tumor: feridas antigas que não foram curadas; Úlcera: medo de não ser bom o suficiente; Varizes: associadas à incapacidade de aceitar as condições que são impostas. Enfim meus irmãos, ficou claro que para termos uma vida plena e feliz, devemos nos amar mais, pois só assim amaremos nosso próximo como a nós mesmos. Que cada um, a partir de agora, cuide mais de suas emoções e sentimentos, lembrando sempre que somente o amor é o remédio para todos nossos males, tanto do corpo como da alma, foi isso que Jesus nos ensinou.

Lembremos sempre que hoje somos o melhor de nós, dentro do nosso projeto de evolução.

Que Jesus nos conceda a cura do corpo e da Alma.  Paz e Luz para todos!

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